Coordenadora da CDCA palestra sobre “Como superar barreiras e garantir a inclusão”, tema deste ano, da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência

Alunos, professores e integrantes do Clube de Mães da APAE de Campo Grande, receberam a Coordenadora da Coordenadoria de Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), Raquel Blans, na terça-feira (23/8), para ministrar a palestra “Como superar barreiras e garantir a inclusão”, tema deste ano, da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2022.

A palestra ocorreu no Centro de Educação Especial Girassol (CEDEG/APAE), local que tem recebido as programações especiais da semana.

A palestrante mencionou as sete barreiras mais comuns. “Muitas vezes, mais de uma barreira ocorre ao mesmo tempo. São elas: Atitudinal; Comunicação; Físico; Política; Programático; Social e Transporte”, explicou. “Sabemos que as dificuldades de locomoção e outras inúmeras situações acabam fazendo com que as pessoas com deficiência e seus familiares e responsáveis fiquem sem instrução, sem apoio e orientação. Existem algumas leis que abordam os direitos e garantias fundamentais destas pessoas. É muito importante a gente sempre estar lembrando a respeito e sobre, justamente para orientá-los e instruí-los, de uma forma onde eles possam buscar essa ajuda e apoio”, acrescentou a coordenadora Raquel Blans.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve as barreiras como sendo mais do que apenas obstáculos físicos. Como, fatores no ambiente de uma pessoa que, por sua ausência ou presença, limitam o funcionamento e criam incapacidade. Sendo: um ambiente físico que não é acessível; falta de tecnologia assistiva relevante (dispositivos assistivos, adaptativos e de reabilitação); atitudes negativas das pessoas em relação à deficiência; serviços, sistemas e políticas inexistentes ou que dificultam o envolvimento de todas as pessoas com uma condição de saúde em todas as áreas da vida.

Além da coordenadora da CDCA, o Técnico de Futebol, formado pela Federação de Futebol de MS e jogador do Time de Amputados de CG, do Projeto Escola Vida Feliz, Joel Faustino, esteve presente, dando o seu relato de vida, dentre eles, quando perdeu a perna em um acidente.

Joel contou que teve que superar várias barreiras em um curto tempo, como a amputação do membro e a morte da mãe. Neste período, segundo ele, o nascimento do primeiro filho foi o que o ajudou a reerguer-se.

Todas as palestras tiveram a presença das intérpretes de Libras da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU), Keila Lima e Christiane Medeiros.

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