O Dia Mundial da Prematuridade é comemorado nesta sexta-feira (17/11), em alusão à Campanha Novembro Roxo, que mobiliza inúmeros indivíduos e organizações a unirem-se e realizar atividades, eventos especiais e se comprometem com a ação para ajudar a abordar a questão do nascimento prematuro e melhorar a situação dos bebês e de suas famílias.
1 em cada 10 bebês no mundo, nasce prematuro. À medida que essas crianças crescem, têm maior risco para problemas de aprendizagem e comportamentais, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares ou diabetes.
A maioria da população não está ciente de que muitas vezes é possível prevenir o parto prematuro e suas consequências para a saúde do bebê. O diagnóstico tardio da gravidez ou a identificação, também tardia ou o tratamento inadequado de doenças que tragam prejuízos à saúde da mãe ou do feto, podem ser considerados como riscos para um nascimento antecipado.
A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar adequado, seguido do acompanhamento pré-natal, que busca assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas.
O IPED/APAE (Instituto de Pesquisas Ensino e Diagnósticos da APAE de Campo Grande), junto com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, tem o Programa Estadual de Proteção à Gestante (PEPG/MS) implantado desde 2002, com o intuito de ampliar o acesso das
gestantes ao Pré-Natal e contribuir com a redução da morbimortalidade materno-infantil.
O PEPG/MS é considerado um grande avanço na saúde pública do Estado. O programa possibilita diagnosticar as doenças ainda na gestação, prevenindo possíveis complicações e agravos para a mãe e para o bebê, já que as doenças podem ser
transmitidas da mãe para o filho durante a gestação.