A Fibrose Cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. A Fibrose atinge cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo. Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele faz com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite.
Pacientes com Fibrose Cística frequentemente precisam repor algumas enzimas por meio de medicamentos tomados juntos às refeições, como forma de auxílio na digestão e nutrição. Esse muco pode também bloquear o trato digestivo e o pâncreas, o que impede que enzimas digestivas cheguem ao intestino. O corpo precisa dessas enzimas para digerir e aproveitar os nutrientes dos alimentos, essencial para o desenvolvimento e saúde do ser humano.
Os sintomas da Fibrose Cística mais comuns são: Pele de sabor salgado; Tosse persistente, com catarro; Infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite; Chiados no peito ou falta de fôlego; Baixo crescimento ou ganho de peso, Fezes volumosas e gordurosas; Pólipos nasais.
O IPED/APAE é o responsável pelo ambulatório especializado da Fibrose Cística no Estado de Mato Grosso do Sul e atua por meio de uma equipe multiprofissional: pneumologista adulto e pediátrico, gastroenterologista adulto e pediátrico, geneticista, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, farmacêutico e assistente social.
A triagem neonatal (Teste do Pezinho), feita no IPED/APAE, identifica um grupo de crianças com probabilidade de apresentar a doença, mas o diagnóstico tem que ser confirmado pelo teste do suor – exame que também é oferecido pela instituição.
Os profissionais que fazem parte do ambulatório de Fibrose Cística do IPED/APAE, relatam passo a passo do acompanhamento dos pacientes.
Confira no vídeo: