A Nutricionista Dra. Paula Tschinkel, que também é Pedagoga no CEDEG/APAE realizou, no dia 25 de agosto, a palestra “alimentação inclusiva”, durante a programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2022.
A nutricionista falou da importância da alimentação inclusiva, sendo importante para permitir que todos possam ter uma vida mais confortável, representando um conjunto de práticas que buscam integrar e incluir todas as pessoas nos mais diversos ambientes de forma acolhedora e segura.
“Compreender e assumir a nutrição inclusiva como direito de todos é função da sociedade “EU – VOCÊ – NÓS”. Onde todas as pessoas têm direito à alimentação adequada e saudável independente de sua alergia, sensibilidade ou escolha alimentar (por exemplo, vegano ou vegetariano). Quando todos têm acesso a alimentos e informações é possibilitada a autonomia e o estímulo para a escolha de hábitos saudáveis”, explicou a Dra.
Dra. Paula Tschinkel também ressaltou o cuidado pela saúde de cada pessoa com suas particularidades, limitações e aptidões, por meio da nutrição inclusiva para todos os atípicos e não atípicos, com sensibilidades ou alergias aos mais diversos alimentos. Por exemplo, uma pessoa é alérgica a leite (ptn do leite), não pode beber leite e derivados lácteos, a alimentação inclusiva visa incluir novos alimentos substituindo o alimento alérgico sem prejuízo, como por leite vegetal, queijo vegetal ou outras opções que o permitem ser nutrido de forma segura.
Sobre os benefícios de uma alimentação inclusiva, a nutricionista destaca várias. “A construção de relações sociais mais humanizadas e igualitárias entre as pessoas é um dos benefícios em conjunto com acessibilidade alimentar e de nutrientes igualitários em suas trocas e/ou substituições. A nutrição inclusiva vem para incluir alimentos e não excluir alimentos. Incluir novos sabores e mais nutrientes para as pessoas que têm alergias e sensibilidades alimentares e/ou opções”, explicou.
A alimentação inclusiva é extremamente importante para as pessoas com deficiência, pois muitas delas possuem sensibilidades e/ou alergias alimentares, como por lactose ou ptn leite; glúten; amarelo vermelho – corantes; açúcar (DM); sal (HAS); sensibilidades a leguminosas; fenilcetonúricos, entre outras.
“Temos também os deficientes com particularidades, como a Gastrostomia; o cadeirante que necessita de acesso à mesa e locais de alimentação; a pessoa com paralisia cerebral com dificuldades alimentares e necessidade de diversas consistência; dificuldade de mastigar, em que são necessárias adaptações de preparo; Autista (necessidade de adaptação inclusiva de local); entre outras”, afirmou. “Essas adaptações proporcionam a busca de uma igualdade de inclusão alimentar para todos, independentemente da dificuldade, a pessoa terá o suporte de nutrientes adequados para a vida”, acrescentou Dra. Paula Tschinkel.
Para diversão dos alunos, após o fim da palestra, realizada no período matutino e vespertino, aconteceu a baladinha, com muita dança e diversão.